sábado, 27 de maio de 2017

Quem Sabe, Sabe.


Ver nascer uma ideia que aos poucos vai se transformando em uma pintura, é muito gratificante. Ser um artista/professor é direcionar essa transformação e por isso, o profissional precisa ter responsabilidade. 

segunda-feira, 8 de maio de 2017

O Poder das Ideias


Estou sempre sendo convidada para eventos e por isso, falo de exemplos.

Alguns anos atrás, fui auma festa agropecuária no interior de Minas. Andei por tudo até que vi um espaço chamado "Áreas Proibidas" e, fui até lá. Chegando, fui recepcionada nesse espaço cultural - no sentido mais amplo da palavra - onde havia um portal de concepção original e muito bom gosto, que levou em consideração o próprio marco arquitetônico da cidade, que são os torreões da estação ferroviária; este foi criado pelo pintor e ilustrador Fajardo. Ao lado se via uma locomotiva produzida em madeira por Rolando Amaral. Quando ultrapassei o portal, fiquei impressionada com o que vi, arte por todos os lados, confeccionada por artistas locais como: José Heitor (com a escultura Carijó e Pau de Sebo), Fausto Pauá (miniaturas de locomotiva e bonde), Pedro Antonio da Silva e Henrique Ferreira de Oliveira (fogão a lenha), entre outros, além da história das cinco cidades que fazem arte do circuito das Áreas Proibidas. Era incrível ver tamanha organização e minúcias em tudo.

Conversei com um dos idealizadores do projeto, Plínio Alvim, e vi a grandiosidade dessa ideia, pois a mesma não parou por aí e nem começou na festa. Existia uma mobilização de pessoas abnegadas que estavam atravessando aponte que une teoria a prática, porque chegaram a tal grau de amadurecimento pessoal, que perceberam que quase todo sonho se transforma em realidade, desde que a pessoa realmente queira. Para isso, não basta a um ser humano ser apenas bom, é preciso ser inteligente e ter coragem, não ficando apenas no canto das intenções.

É com grande pesar, que vejo ideias e projetos como estes serem inalcançados e incompreendidos por causa da má vontade, competição de poder e ignorância de pessoas que não respeitam e nem valorizam o trabalho alheio e, muito menos, o grande valor que tem a cultura do país.

É como a velha história do beija-flor apagando sozinho o incêndio na floresta; cada um deve fazer a sua parte para que tenhamos a valorização da nossa cultura e imagem e mais ainda, o respeito e admiração de outras nações, para sempre podermos dizer com orgulho que somos brasileiros.

Para terminar, como dizia Bernard Shaw: "- Os sensatos se amoldam ao mundo... Enquanto que o mundo se amolda aos insensatos."

Teresa E. Calgam